>> Ronald Joseph "Butch" DeFeo Jr. norte americano (26 Setembro 1951) julgado e condenado pela morte de seus pais, dois irmãos e duas irmãs.
Ronald DeFeo, 43 anos, Louise DeFeo, 42 anos |
Joe Yeswit, uma das pessoas pertencentes ao grupo que o acompanhara, ligou para a polícia do condado de Suffolk. Eles foram até a casa e la descobriram 6 membros da família mortos em suas camas. Sendo as vítimas: o negociante de carro Ronald DeFeo, 43 anos, Louise DeFeo, 42 anos, e quatro de seus filhos: Dawn, 18 anos; Allison, 13 anos; Marc, 12 anos e John Mathew, 9 anos. Todos baleados por um rifle Marlin 336C, calibre .35 por volta das 3 horas da madrugada daquele dia. Os pais levaram 2 tiros enquanto que as crianças receberam apenas um. A família DeFeo ocupava aquele endereço na avenida Ocean desde que compraram em 1965.
Fotos dos 4 irmãos mortos:
John - 9 anos |
Allison -13 anos |
Dawn - 18 anos |
Marc- 12 anos |
Ronald, cujo apelido era Butch, foi levado a delegacia para própria proteção após declarar a policia ainda na cena do crime que as mortes foram realizadas por uma máfia, que ele dizia estar ligada a um homem chamado Louis Falini. Porem já em entrevista na delegacia ele deu uma serie de inconsistentes depoimentos e acabou declarando no dia seguinte que teria sido ele o autor das mortes, ele disse ao detetives: "Quando eu comecei, eu simplesmente não conseguia parar. Passou tão rápido."
Seu julgamento começou em 14 de outubro de 1975. William Weber seu advogado montou uma defesa afirmativa de insanidade. Ronald alegava que vozes em sua cabeça que insistiram para que ele realizasse os assassinatos. O fundamento insanidade foi apoiado pelo psiquiatra da defesa, o Dr. Daniel Schwartz mas para o psiquiatra do Ministério Público, Dr. Harold Zolan, embora DeFeo fosse um usuário de heroína e LSD, e tinha transtorno de personalidade anti-social, ele estava consciente de suas ações no momento do crime. Então em 21 de novembro de 1975 ele foi considerado culpado pelas seis acusações de homicídio. Foi condenado em 4 de dezembro de 1975 pelo juiz Thomas Stark a seis penas consecutivas de 25 anos. Atualmente Ronald esta detido em Green Haven Correctional Facility, Beekman, Nova Iorque, e todos os seus apelos ao conselho de condicionais foram rejeitados.
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Corpo sendo retirado da casa
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As seis vítimas foram encontradas deitadas em suas camas, não havia sinais de uma luta nem sedativos, o que leva a pensar que alguém na casa deveria ter despertado com o barulho dos tiros, não? Nenhum vizinho relatou ter escutado qualquer barulho dos disparos. Segundo a investigação policial ficou concluído que as vítimas estavam dormindo quando foram assassinadas, mas que o rifle não tinha sido equipado com um silenciador. Os agentes da polícia e do médico legista que participaram da cena foram inicialmente intrigados com a rapidez e a amplitude das mortes, e considerou a possibilidade de que mais do que uma pessoa tinha sido responsável pelo crime. Na prisão, Ronald DeFeo relatou varias versões de como as mortes foram realizadas mas todas elas inconsistentes. Em 1986, ele alegou que sua mãe era a verdadeira responsável pelo massacre, o que foi rejeitado, como sendo "absurda" por um ex-oficial do condado de Suffolk.
Mais declarações ~
Em 30 de novembro de 2000, Ronald DeFeo juntou-se com Ric Osuna, o autor de A Noite de Horror dos DeFeo, que foi publicado em 2002. De acordo com Osuna, DeFeo alegou que tinha cometido os assassinatos "por desespero" juntamente com sua irmã Dawn e mais dois amigos sem nomes. DeFeo teria afirmado que depois de uma briga ficou furioso com seu pai, então ele e sua irmã planejaram matar seus pais, e que Dawn quem teria assassinado os irmãos, a fim de eliminá-los como testemunhas. Ele disse que ficou enfurecido ao descobrir as ações de sua irmã por isso bateu sua cabeça sobre a cama e em seguida atirou.Em uma carta a Rádio Show Host Lou Gentile, DeFeo negou dar informações a Ric Osuna que pudessem ser usadas em seu livro.
Foi relatado que, durante o inquérito policial original, vestígios de pólvora foram encontrados na camisola de Dawn, indicando que ela poderia sim ter descarregado uma arma de fogo. Entretanto esta linha de investigação não foi perseguida depois que Ronald confessou ter sido ele. As tentativas de contato com os dois supostos cúmplices não obtiveram sucesso, um morreu em janeiro de 2001 e o outro disse que entrou em um programa de proteção a testemunhas.
Ronald DeFeo Jr. não tinha uma boa relação com o pai, mas o motivo pelo qual toda família foi morta permanece um mistério. Durante o julgamento a promotoria sugeriu que talvez o motivo foi somente as apólices de seguro de seus pais. Joe Nickell observa que, devido a frequência com que Ronald DeFeo trocou de versões ao longo dos anos, suas novas alegações devem ser abordada com cautela.
•Os Lutz•
Em Setembro de 1977 foi publicado Horror em Amityville, romance de Jay Anson sobre assustadores acontecimentos paranormais que a família Lutz teria vivenciado enquanto viviam na casa 112 Avenida Ocean. Segundo o autor o livro é baseado em fatos reais passados a ele pela própria família Lutz após abandonarem a casa! Com isso parapsicólogos, caça-fantasmas e sensitivos ficaram atraídos pelo local, alguns chegando a dizer que havia uma "energia ruim" la. A tese é de que tudo começou com o "incidente" de 13 de novembro de 1974, onde Ronald DeFeo teria cometido os crimes impelido por uma "força sobrenatural' provida de um cemitério indígena sobre o qual o imóvel teria sido construído. Jay Anson afirmou que a família Lutz não aguentou mais de 28 dias na casa, que móveis se arrastavam, portas tinham sido arrancadas, vozes soavam pelos cômodos e até que nuvens de insetos atacavam as crianças, não parando por ai, as tais "forças do mal" teriam expulsado de la um padre cujo tentava exorcizar a casa.
Mas Joe Nickel e Rick Moran, pesquisadores, estudaram minuciosamente a história da casa, moradores e vizinhos e também Pecoraro, o Padre que diziam ter sido expulso da casa. Depois de uma aprofundada na história todos descobriram que esses eventos paranormais só existiam nas paginas do livro.
Após uma profunda investigação muita coisa ficou comprovada nunca ter acontecido, como as portas nunca terem sido arrancadas, foi verificado que na verdade as portas, maçanetas, parafusos e até as antigas dobradiças eram as mesma desde a época do crime, também a suposta tribo de índios que teriam então construído o antigo cemitério nunca tinham vivido na região de Amityville; o Padre Pecoraro afirmou nunca ter visto nada de sobrenatural na casa, nunca nenhuma occorrencia policial foi feita durante o período que a família Lutz morou na casa contrariando assim totalmente a historia do livro. Por fim Ronald confessou que tudo era invenção dele e que a família Lutz teria se aproveitado pra ganhar dinheiro.
A família que comprou a casa após a saída dos Lutz decidiu mudar o numero de 112 para 108 na avenida Ocean. Segundo eles viveram tranquilamente durante mais de dez anos. A única coisa que podiam chamar de estranha é que no Dia das Bruxas, alguns curiosos apareciam eventualmente para procurar a tal “casa assombrada”.
Outra obra baseada na familia DeFeo foi lançado em 1982 "Amityville II: The Possession", baseado no livro Assassinato em Amityville do parapsicólogo Hans Holzer, contando a história da família Montelli (fictícia) baseada na família DeFeo. A história apresenta temas especulativos e controversos, incluindo uma relação incestuosa entre Sonny Montelli e sua irmã adolescente, que são associados vagamente a Ronald DeFeo Jr. e sua irmã Dawn.
As obras Hollywoodianas baseadas na família DeFeo segue uma linha de imprecisões e controversas. Em 2005 o remake de Horror em Amityville possui uma criança (personagem fictícia) chamada Jodie DeFeo, que não teria sido vítima dos tiroteios em novembro de 1974. Essa versão de 2005 também exagera quanto ao isolamento do endereço 112 Avenida Ocean, descrevendo-o como uma casa remota enquanto na realidade,se tratava de uma casa suburbana.
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