|
Erzsébet |
Essa é Famosa, Condessa de Sangue !!
Erzsébet Báthory (1560-1614)
Erzsébet pertencia a uma família muito rica, de nome, a família Báthory! Não é atoa que ela era condessa, condessa da Hungria. E moça ficou conhecida por supostos crimes que teria cometido, em prol da sua fascinação pela beleza e o desejo de nunca envelhecer.
A condessa sangrenta, como ficou conhecida, foi criada em Ecsed, Transilvânia, ainda quando crianças foi acometidas por algumas doenças repentinas, juntamente de um comportamento sem controle.
Aos 11 anos ela noivou com o conde Ferenc Nádasdy, passando assim a viver no castelo dos Nádasdy em Sárvár. Engravidou aos 14 anos, 1574, mas não foi do noivo e sim de um camponês, quando a gravidez se fazia visivel ela se manteve ausente até a chegada do bebê. Casou -se em 1575. O conde por sua vez, militar, estava em sua maioria ausente por longos períodos e nesse tempo Erzsébet assumia o castelo e interesses da família.
Uma vez no comando, disciplinou um grande numero de empregados, em especial jovens mulheres. À época o tratamento cruel para com os serviçais era comum, e Erzsébet não passava despercebida quanto a esse seu comportamento. Ela não só castigava aqueles que chegassem a errar com ela mas também buscava de todas as desculpas para castigar seus criados, que a levava ao deleite quando torturados e até mesmo mortos.
Uma maneira de se divertir no inverno que ela encontrou era deixar seus criados nus na neve enquanto que ela despejava água gelada neles levando-os a morte congelados. Seu maridinho? Ele não só aprovava como até lhe ensinou algumas práticas tal como: o de despir uma mulher e cobrir-lhe com mel deixando lhe a mercê de insetos (a la escafismo).
Em 1604 o conde morreu e após seu enterro a condessa se mudou para Viena. Nos anos seguintes a isso deu se inicio a seus crimes mais inescrupulosos, agora na companhia de uma mulher chamada Anna Darvulia da qual pouco se sabe. Vindo Anna adoecer Erzsébet se voltou para a viúva de um fazendeiro local, Erzsi Majorova. Erzsi deu a idéia a Erzsébet de incluir entre suas vitimas também mulheres pertencentes a famílias nobres. Com todas as mortes de empregadas a sua volta é de se imaginar que sua fama de crueldade era conhecida o que dificultou conseguir novas jovens como servas. A medida que sua fama aumentava, a condessa seguiu a idéia de Majorova assassinando uma uma jovem da nobreza em 1609, para livrar se da culpa alegou que fora suicídio.
Foi no verão de 1610 que começaram as primeiras investigações contra a condessa. O objetivo em si das investigações não era sua condenação mas sim confiscar seus bens e suspender o pagamento de uma divida do rei com seu falecido marido. Ela foi presa em 26 de Dezembro de 1610. Como provas fora apresentada uma agenda encontrada em seus aposentos na qual continha em sua própria letra descrito um total aproximado de 650 vítimas.
Os cúmplices foram condenados à morte (forma de execução determinada por seus papéis nas torturas). Quanto a Condessa foi condenada à prisão perpétua, em solitária. Fora encarcerada em um aposento do castelo de Čachtice, sem portas ou janelas. A única abertura no aposento servia para a passagem de ar e de alimentos. Alí permaneceu nos próximos três anos de vida, vindo a falecer em 21 de agosto de 1614. Foi sepultada nas terras dos Báthory, em Ecsed.
Seria verdade ?
Bom há muitos boatos que envolvem Erzsébet. E a forma como ficou conhecida...
Diz-se que certo dia a condessa, já sem o frescor da juventude, estava a ser penteada por uma jovem criada, quando esta puxou os seus cabelos acidentalmente. Erzsébet virou-se para ela e espancou-a. O sangue espirrou e algumas gotas caíram na sua mão. Ao esfregar o sangue, pareceu-lhe que estas a rejuvenesciam. Foi após esse incidente que passou a banhar-se em sangue humano. Também há boatos da existência de um calabouço onde existia uma gaiola pendurada no teto construída com lâminas, ao invés de barras. A condessa se sentava em uma cadeira embaixo desta gaiola. Então, era colocado um prisioneiro nesta gaiola e um guarda espetava e atiçava o prisioneiro com uma lança comprida. Este se debatia, o que fazia com que se cortasse nas lâminas da gaiola, e o sangue resultante dos cortes banhava Erzsébet.
|
Báthory nos cinemas.. |