Albert Fish nasceu em Washington, seu pai, um capitão de barco, tinha setenta e cinco anos na época. Vários membros da família tinha problemas mentais e uma sofreu de mania religiosa. Um irmão foi fibble de espírito e um outro alcoólico. Seu pai morreu quando Fish tinha cinco anos, e ele foi colocado em um orfanato, de onde ele fugia regularmente.
No orfanato ele era frequentemente agredido. Fish descobriu que gostava da dor física e começou a ter erecções quando era agredido, o que o influenciou a gostar do sadomasoquismo. Aos 7 anos sua mãe o tirou de lá porque havia conseguido um emprego. Aos 9 ele caiu de uma cerejeira e machucou-se seriamente na cabeça, o que mais tarde causara dores de cabeça e pequenos problemas mentais.
Em 1882, com 12 anos, Fish começou uma relação homossexual com um rapaz que trabalhava no telégrafo, que o incentivou a beber urina e praticar coprofagia. Ele começou a visitar casas de banho públicas onde observava rapazes se despindo e ali passava grande parte de seus fins de semana.
Em 1889 sua mãe arranjou-lhe um casamento com uma mulher nove anos mais nova. Eles tiveram seis filhos: Albert, Anna, Gertrude, Eugene, John e Henry.
Um ano após o casamento se mudaram para Nova York, lá ele começou a ter relações homossexuais sadomasoquistas e além de estuprar crianças.
Fish trabalhava como pintor, suas vítimas na sua maioria tinham menos de 6 anos. Em uma certa visita ao museu de cera levado pelo amante, Fish ficou fascinado com a réplica de um pênis o que mais tarde se desenvolveu no gosto pela castração. Em uma relação com um homem supostamente retardado Fish tentou castrá-lo mas o homem assustado fugiu.
Em janeiro de 1917, sua mulher fugiu com um aluno interno chamado John Straube. Após o ocorrido, Fish começou ouvir vozes. Sua mulher voltou uma vez, trazendo Straube junto, e Fish aceitou-a com a condição de mandar seu amante embora. Mais tarde, ele descobriu que sua esposa estava mantendo Straube no sotão e ela partiu após uma discussão tempestuosa para nunca mais voltar.
Com a partida dela, ele passou a ter alucinações, mudou-se de todo o comportamento, havia quando erguia as mãos para o céu e dizia ser cristo. fish era obcecado por parafernalha religiosa; Pecado > Sacrificio e reparação pela dor, com isso encorajou seus filhos e seus amigos a espancá-lo até sua nádegas sangrarem. Por sua conta inseria agulhas em sua virilha, chegando a perde algumas de vista. (um raio-x na prisão revelou 29 agulhas inseridas em sua região pélvica, algumas corroídas pelo tempo, como meros fragmentos.). Em outras ocasiões, Fish embebia bolas de algodão em álcool, inseria-as em seu ânus e colocava fogo.
Embora nunca tivesse se divorciado de sua primeira esposa, Fish casou-se mais três vezes, usufruindo de uma vida sexual que os psiquiatras do tribunal descreveriam como uma das “perversidades sem pararelo.”
Sua aparencia o ajudava, pois grisalho desde jovem todos se enganam ao pensar nele como um senhor incapaz de alguma maldade. Ao ler um anuncio uma vez sentiu-se de todo excitado, tratava-se de um jovem; Edward Budd, oferecendo seus serviços. Era a sua oportunidade de agir novamente. Fazia anos que escolhia as crianças e os jovens que levaria com ele, em cada um dos 23 estados americanos em que havia morado.
Sem perder tempo, contatou o orgulhoso pai do rapaz que colocara o anúncio e marcaram um encontro para uma entrevista. Usou o pseudônimo de Frank Howard e se apresentou como fazendeiro, sem levantar nenhuma suspeita sobre suas reais intenções.
Mal se conteve até o dia marcado para conhecer o “futuro empregado”. Entrevistou Edward e mais um colega, Willy, e sem perder tempo contratou logo os dois para trabalharem para ele. Viria buscá-los no fim de semana, quando os garotos já estariam de malas prontas. Ninguém duvidou de que alguém com aquela aparência realmente precisasse de auxílio nos trabalhos pesados que envolviam seus negócios. Ninguém percebeu que o velhinho não conseguia tirar os olhos da caçula da família, Grace Budd, uma menina de apenas 10 anos. Como que tomado por uma paixão súbita, o frágil senhor mudou drasticamente seus planos.
Sem levantar suspeitas comentou sobre uma suposta festa a qual iria antes de levar os meninos, e convidou a linda garotinha. Ele passou endereços e tudo mais e assim saiu com a menina. Horas depois, já desesperados com o sumiço da filha, chamaram a polícia, que informou à família que o endereço da festa era falso. Nunca mais veriam a menina.
Fish levou a pequena Grace para uma viagem de trem, desembarcaram na estação de Worthington. Rumou em direção a uma casa vazia em Westchester chamada de Wisteria Cottage, lugar previamente escolhido por ele para colocar em prática seus desejos. Ordenou que Grace ficasse no quintal ao que ele se dirigiu ao quarto no andar superior e se "arrumava" para o ataque. junto a janela pediu para que ela subisse la e quando ela adentrou o quarto a atacou. Ela gritou, esperniou, mas ele não era assim tão fraco quanto aparentava. A asfixiou enquanto arrancava suas roupas.
Após 6 anos do desaparecimento da garota, ninguem mais esperava encontrá-la exeto pelo detetive William F. King. De vez em quando, em conjunto com o jornalista Walter Winchell, plantava uma notícia falsa sobre o andamento das investigações no jornal para que o assunto continuasse em pauta, numa frágil tentativa de não deixar o caso cair no esquecimento. Alguns dias após uma noticia ter sido vinculada no jornal, Delia budd, mãe de Grace, recebeu uma carta, cuja qual dizia:
Em 1884 um amigo meu embarcou como trabalhador braçal de convés no navio Steamer Tacoma, o capitão John Davis. Eles velejaram de San Francisco para Hong Kong, na China. Quando chegaram lá, ele e dois outros foram para terra e ficaram bêbados. Quando voltaram, o navio tinha ido embora. Aqueles eram tempos de fome na China. Carne de qualquer tipo custava de 1 a 3 dólares a libra. Tão grande era o sofrimento entre os muito pobres que todas as crianças com menos de 12 anos foram vendidas como comida, para manter os outros não famintos. Um menino ou menina de menos de 14 anos não estava seguro nas ruas. Você poderia ir a qualquer loja e pedir um bife, cortes de carne ou picadinho que do corpo nu de um menino ou menina seria trazida exatamente a parte desejada por você. A parte de trás de meninos ou meninas é a mais doce parte do corpo e era vendida como costela de vitela, no preço mais alto.
John ficou lá tanto tempo que adquiriu gosto por carne humana. Quando voltou para Nova York, ele roubou dois meninos de 7 e 11 anos. Levou-os para sua casa, tirou a roupa dos dois e os amarrou nus no armário. Então queimou tudo deles. Inúmeras vezes, todo dia e noite, ele os espancou e os torturou para fazer com que sua carne ficasse boa.
Primeiro ele matou o menino de 11 anos, porque ele tinha a bunda mais gorda e, é claro, mais carne nela. Cada parte do corpo foi cozida e comida, exceto a cabeça, os ossos e as tripas. Ele foi assado no forno (todo o seu lombo), fervido, grelhado, frito e refogado. O menino pequeno era o próximo, e tudo aconteceu da mesma maneira. Nessa época, eu estava morando no 409 na 100 Street, perto do lado direito. Ele me falou com tanta frequencia como a carne humana era gostosa, que eu decidi prová-la.
No domingo 3 de junho de 1928 telefonei para vocês no 406 w 15 st. Trouxe-lhes um pote de queijo e morangos. Nós almoçamos. Grace sentou no meu colo e me beijou. Eu me convenci a comê-la (naquele momento), com a desculpa de levá-la a uma festa. Você disse sim, ela poderia ir a festa comigo. Eu a levei a uma casa vazia em Westchester que já tinha escolhido. Quando chegamos lá, disse a ela para ficar no quintal. Grace colheu flores selvagens. Eu subi as escadas e tirei toda a minha roupa. Sabia que, se não o fizesse, ficaria com o sangue dela nas roupas. Quando eu estava pronto, fui até a janela e a chamei. Então me escondi no armário até a menina entrar no quarto. Quando ela me viu completamente nu, começou a chorar e tentou correr escadas abaixo. Eu a agarrei e ela disse que ia contar para a mãe dela.
Tirei a roupa de Grace, deixando-a nua. Como ela chutou, mordeu e arranhou! Eu a asfixiei até a morte, então a cortei em pequenos pedaços para poder levar a carne para meus aposentos. Cozinhei e comi aquilo. Como era doce e tenro seu pequeno lombo assado no forno. Levei nove dias para comer seu corpo inteiro. Eu não fodi a menina, embora pudesse tê-lo feito, se tivesse desejado. Grace morreu uma virgem.
Ninguem queria acreditar naquilo que estava escrito, ficaram abismado com a maneira como tudo foi relatado, os detalhes. A partir da carta, algumas pistas foram recolhidas, e então se deram as investigações.
Conseguiram chegar na pensão onde ele morava, e lá a expressão de surpresa da senhoria não deixava dúvidas de que ela sabia de quem se tratava: era a exata descrição do homem idoso que morara ali por dois meses e tinha saído da pensão havia apenas dois dias. O inquilino chamava-se Albert H. Fish. A senhoria mencionou que ele pedira que guardasse a carta que seu filho mandaria para ele de onde trabalhava, Civilian Conservations Corps, na Carolina do Norte. O filho mandava dinheiro com regularidade para o seu velho pai.
Finalmente, dias depois, o correio avisou a polícia, que deteve uma carta para Albert Fish. Depois de a carta chegar, nada de ele aparecer. O detetive King estava ficando preocupado, pois poderia ter afugentado o assassino. Por que Fish não mais contatou sua senhoria? Então em 13 de dezembro de 1934, a senhoria telefonou para o detetive King dizendo que o antigo hóspede estava na pensão procurando pela carta.
Quando a policia chegou, Fish encontrava-se sentado tomando uma chícara de café. Quando questionado, afirmou que era, mas de repente tentou um golpe, retirando do bolso uma lâmina de barbear mas sem perder tempo e já furioso, King agarrou a mão do velho e torceu-a rapidamente.
Vários homens da lei e psiquiatras acompanharam as confissões de Albert Fish. Elas foram censuradas com severidade para a imprensa por causa de seu conteúdo chocante.
Fish, observou tudo, o trabalho da policia, ou até mesmo na visita dos Budd para reconhecê-lo como sendo o mesmo Frank Howard, forma como se apresentou quando levou a menina, totalmente impassivel.
Sua ficha criminal não era pequena, ele ja havia sido preso por furto e outros crimes de baixo poder ofensivo. Ele tambem ja estivera internado em instituições para doentes mentais mais de uma vez. Com sua foto exposta no jornal, souberam de mais casos criminais de Fish, por testemunhas o reconhecer e comparecer a delegacia, como o caso de Billy Gaffney de 4 anos, Francis McDonnell de 8 anos e Mary O’Connor de 15 anos.
Os promotores do caso tinham a convicção de seu envolvimento em ataques a mais de 100 crianças, enquanto Albert, em suas confissões, alegava ter molestado mais de 400. Ele viveu em 23 estados americanos e disse ter matado pelo menos uma criança em cada local em que morou.
A única maneira de ele não ser condenado a morte era ser declarado inimputável por psiquiatras forenses. Os psiquiatras da defesa o diagnosticaram psicótico paranóico. Já os da acusação o consideraram mentalmente são.
Como estrategia para provar que ele não era um homem são seu advogado colocou no banco de testemunhas todos os seis filhos de Fish, que reflataram sobre as autoflagelações do pai a que assistiram durante a infância, também chamou para depor pela defesa o psiquiatra Dr. Wertham. A defesa também argumentou que homens que cozinham e comem criancinhas não podem ser normais. Dempsey , o advogado, teve a coragem de argumentar que, afinal de contas os próprios pais entregaram a filha para Fish. Na opinião dele, ela não havia sido sequestrada.
Fish, segundo a promotoria, era dono de uma memória ótima para sua idade e tinha consciência absolouta de onde estava e com quem. Querer provar que aquele homem não sabia o que fazia na hora do crime, para a acusação, era quase um desaforo.
Ao final de julgamento tão controverso, Albert Hamilton Fish foi considerado mentalmente são e culpado por assassinato premeditado. Sendo sadomasoquista, adorou ter sido sentenciado a morte em cadeira elétrica. Foi eletrocutado na prisão de Sing Sing, Nova York, em 16 de janeiro de 1936. Foram necessárias duas descargas elétricas para matá-lo, as 29 agulhas alojadas em seu corpo causaram um curto circuito na cadeira elétrica.
Sua última frase foi sobre sua eletrocussão:
- A emoção suprema, a única que nunca experimentei.