domingo, fevereiro 27, 2011

- Ele queria matar mais que o ídolo'

Joven de 16 anos aparentemente "normal"....



Fã do "Maníaco do Parque" queria matar mais que o ídolo. 

Suas vítimas eram aquelas que julgava "impuras", com essa idéia decidia que elas não deveriam continuar vivendo. 
A delegada titular da Deaij (Delegacia Especializada na Infância e Juventude) de Campo Grande, MS, Maria de Lourdes Souza Cano, conta que o garoto calculou que se Assis começou a cometer crimes aos 17 anos e conseguiu fazer 18 vítimas, ele, com 16 anos, faria mais. 



O primeiro assassinato ocorreu no dia 24 de Julho, o adolecente alega que o pedreiro Catalino Cardena, 33 anos, era homossexual e o o sendo o assediou propondo que tivessem relações sexuais, com isso resolveu matá-lo. Catalino recebeu um golpe de faca e depois em seu peito com um canivete foi escrito INRI (Jesus Nazareno Rei dos Judeus). Após o crime o adolecente não apareceu mais a escola. 



Um mês depois, uma nova vítima, Leticia Neves de Oliveira, 22 anos. Ela foi abordada perto de sua casa, perto tambem de um cemitério, onde começou a conversar com ela. No dialogo ele indagava se ela acreditava em "Deus", se tinha namorado e quanto sua vida sexual. Leticia seria tambem homossexual com isso julgou ele que devesse morrer. Comumente ele aplicava uma gravata na vítima e depois com o auxílio de uma faca obrigava essa ir com ele até o local onde consumaria o assassinato. Leticia foi estrangulada e deixada nua sob um túmulo. Como possuia uma tatuagem de Cruz no peito ele não deixou "sua marca".

No mês de Setembro não houve assassinatos mas ele chegou a abordar uma outra garota, Carla, mas ao considerar que esta fosse "pura" a deixou viver. Ela foi ouvida pela policia e confirmou a abordagem. 

O ultimo crime, o corpo de Gleice Kelly da Silva, 13 anos,  foi escontrado, sem sutiã e blusa, em um terreno baldio no assentamento Por do Sol. Ela teria sido abordada enquanto se dirigia a casa de uma amiga na qual iria dormir. Segundo o rapaz ele estava "arrumada demais"  e com isso pensou que ela fosse a uma festa. Ele a considerou "desobediente" uma vez que ela se negou a ficar de costas para ser estrangulada por ele. Proximo ao corpo ele deixou um bilhete com cruzes e letras soltas que supostamente formariam a palavra "Inferno"

•••

Segundo a delegada ele se aproximava das vitimas e indagava sobre suas vidas. Perguntava as mulheres quanto sua vida sexual e se estavam felizes com a vida que levavam e se acreditavam em "Deus". Ele segurava suas vítimas pelo pescoço e com o auxilio de uma faca as levavam até o local do assassinato. Então ele desacordava a vítima com um golpe ou por estrangulamento e assim começava seu ritual de sacrificio. Antes de matar ele ainda perguntava se a pessoa continuava a crer em "Deus". A posição em que se encontravam de crucificação era para que depois de mortas se encontrassem com seu "Deus."


Não há muito sobre como a policia chegou até ele. Mas alegam terem usados "todos os metodos" até então uma investigação via orkut. Uma garota cuja qual ele poupou a vida por julgar que ela acreditava realmente em "Deus" não levou a policia até ele mas afirmou ser ele o criminoso. De inicio ele negou mas acabou confessando depois ser o autor dos crimes, foi preso em casa na madrugada de quinta-feira, 09/10/2008.

Ele não mostrou sinal de arrependimentos, disse que enquanto estrangulava as vitimas perguntava se elas ainda acreditavam em seus "Deuses" e na maioria das vezes tomadas pelo pânico respondiam que não. Depois que desfaleciam ele ainda conferia se o coração batia. 
Os assassinatos em série ficaram conhecidos como crimes do “maníaco da cruz” porque tinham uma peculiaridade: os corpos eram colocados em posição de crucificação, com as penas cruzadas e os braços abertos. O adolescente disse, em depoimento, que isso era para que as vítimas “encontrassem seu Deus”. 
Cuidadoso ele usava luvas cirurgicas para não deixar provas. E tambem se mostrou bastante vaidoso, em seu quarto foi encontrados 3 jornais com noticias sobre seus crimes. Ele conta que se sentia capacitado.
Havia também objetos relacionados aos crimes, como a blusa e uma pulseira de Gleice, o celular dela e de Letícia. A polícia encontrou o canivete usado para escrever a palavra “INRI” no corpo de Catalino, ainda com a mancha de sangue. 
 No quarto dele tinha posters do "Maniaco do Parque" e de um diabo. Tambem tinha resvistas pornográficas, da qual tirava um parâmetro de "vadia". Tambem foi apreendido 2 CDs cujo conteudo não foi revelado, um envelope azul que continha dentro um papel com o nome das vítimas escrito em vermelho, frente ao nome de Carla que havia sido poupada estava escrito "salva". Seus pais não tinham idéia do envolvimento do filho nos crimes.



O adolescente está apreendido na Deaiji e, conforme a Lei, deve cumprir medida sócio-educativa em unidade de internação, por no máximo 3 anos. A delegada Maria de Loures disse que o adolescente "utilizou de meios cruéis e se não fosse apreendido agora com certeza continuaria matando, devido a seu comportamento diferenciado". 
Agora o adolescente está na Cepol e será levado para uma Unei Educacional de Internação (UNEI), em Campo Grande, onde irá cumprir medida sócio-educativa até os 18 anos. Caso seja comprovado o desequilíbrio mental e a impossibilidade de retorno ao convívio social, ele ainda pode permanecer detido pelo menos até os 21 anos.


A polícia investiga agora se ele tem participação em outros crimes.

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