Na década de 60, a cidade de Santa Cruz, na Califórnia, Estados Unidos, apesar de turística era relativamente pacata. Mas no começo dos anos 70 tudo estava para mudar.
Um hippie, John Linley Frazier, assassinou um médico, sua família e sua secretária. O motivo aparentemente simbólico, por conta de ser contra a devastação ambiental promovida por empreendedores capitalistas. Após o caso de Manson hippies ja não estavam mais sendo bem vistos com essa mais então ja viu neah. Frazier foi diagnosticado como portador de esquizofrenia paranóide.
Mas os assassinatos não pararam, ao contrario prosseguiram até então chegarem em Herbert Mullin, este um psicotico que havia parado com os medicamentos, ele escutava vozes que o mandava matar. Acreditava que um terremoto destruiria a região, com exceção de que 30 pessoas se sacrificassem. Mas caso elas não faziam isso por sim mesmas ele as sacrificavam. Também foi diagnosticado como esquizofrênico paranóide.
Com isso a população foi tranquilizada, a tão almejada tranquilidade voltaria.
Nascido no fim do ano de 1948, Ed Kemper, era o 2º filho entre 3, tinha duas irmãs.
Quando tinha seus nove anos seus pais se separaram, e ao que parece ele sofreu muito por conta disso, ele era muito apegado ao pai. Com essa separação, segundo ele, a mãe o maltratava muito.
Já quando criança Kemper se imaginava matando os parentes, na prática fazia isso com gatos.
Kemper chegou a morar um periodo com o pai, mas este se casou novamente, e com novo filho e tudo mais, ele não foi muito bem recebido. Logo Kemper seria mandado de volta a casa da mãe, porém esta tambem ia se casar e ele não era muito bem vindo, nisso decidiram o mandar para o rancho dos avós paternos, morar com eles. Onde tambem não foi tratado da forma como gostaria.
Em Agosto de 1964, aos seus 15 anos, Kemper atirava em passáros, sua avó paterna pediu que parrasse e então ele parou, se virou para ela e a acertou na cabeça, Depois deu ainda mais dois tiros. Ele iria arrastar o corpo, então escutou barulho do carro do avô ( Edmund ) que chegava. Sem pensar em outra coisa o acertou tambem. O rifle que usou foi dado justamente por este avô no natal passado.
Sem saber o que fazer ele levou os corpos para garagem e ligou pra sua mãe contando o que acabara de fazer. Ela o aconselhou chamar a policia. À mãe de Kemper não foi nenhuma surpresa que ele fizesse isso.
Ed então chamou como aconselhado pela mãe a policia. Quando chegaram ele estava esperando calmamente e então afirmou que teria atirado na avó afim de ver como se sentiria e no avô para ue não visse o que ele tinha feito.
Kemper foi submetido à avaliação psiquiátrica. Duas observações importantes advieram daí: um diagnóstico de esquizofrenia paranóide e a conclusão de que tinha um QI quase de gênio. Ficou internado no “Atascadero State Hospital for the Criminally Insane”
O psiquiatra que acompanhou seu caso mais de perto foi Donald Lunge. Lá Kemper memorizou as respostas corretas dos testes e foi liberto aos 21 anos.
Saiu com recomendações de não voltar ao convívio da mãe, a sra. Clarnell, pois isto poderia gerar novos episódios de violência. Mas ele voltou para a casa dela. E, segundo ele, ela continuou a humilhá-lo. Segundo os vizinhos, sempre discutiam.
Com outras pessoas Kemper era diferente, tinha uma relação melhor. Ele quiz entrar para academia de policia mas era grande demais para isto. Ainda assim fez amizade com os policiais que o chamava de "Big Ed". Ele então passou a ter uma serie de empregos e saiu de casa indo morar em uma cidade proxima. Quando faltava dinheiro ele voltava a casa da mãe, até que comprou um carro a em suas voltas passou observar as garotas e imaginar coisas...
Para por em prática o que tinha em mente ele se preparou; comprou facas e algemas. Observou em torno de 150 garotas até que um dia teve a necessidade de agir. Ele chamava esses impulsos de "little zapples".
Em maio de 1972 duas garotas desapareceram. Em agosto o crânio de uma foi encontrado em uma montanha. Em setembro Aikoo koo, estudante de dança tambem desaparece. No inicio de 73 mais garotas continuam a desaparecer. O corpo de uma foi encontrado por partes, braços e pernas em um e torax mais tarde em outro local. Um surfista achou uma mão.
Aikoo Koo |
No começo de fevereiro, mais duas garotas sumiram. No dia 13, Herbert Mullin, úm dos psicóticos citado anteriormente, foi preso, após atirar em um homem que cuidava de um jardim. Em janeiro, duas famílias inteiras haviam sido mortas, assim como quatro pessoas que acampavam juntas. Talvez agora o pânico decrescesse, com a prisão de Mullin. Em março foram encontrados os ossos das garotas que sumiram em fevereiro. Foram mortas com tiros na cabeça.
Em abril "Big Ed" telefonou a policia contando-lhes algo que a principio pensaram ser brincadeira. Ed , no momento com seus 24 anos, confessou ter matado a mãe. Alem disso listou os outros assassinatos que cometeu mas ninguem quis acreditar. Ele insistiu retornando a ligação mais umas duas vezes até começarem a dar bola pra ele.
Ele nãohavoa matado a mãe no dia do telefonema mas sim 4 dias antes. Após o assassinato ele bebeu com os policiais e ainda convidou uma amiga de sua mãe para ver filme, tambem a matou e como fez com sua mãe lhe arrancou a cabeça, tambem cortou fora a lingua. Os corpos foram deixados no closet da mãe.
Após o ocorrido, Kemper conta que deu voltas de carro, se sentindo um "louco". Ele levava consigo 3 armas e muita munição o que assustava a si mesmo.
Kemper se encontrava em outro estado, os detetives viajaram para buscá-lo. Entenderam agora o porque não encontravam o responsável pelos crimes, pois este estava "infiltrado" na policia, devido a amizade com os tiras sabia dos planos para apreensão do culpado.
Quando o encontraram ele os esperava calmamente e então desandou a fala sobre seus crimes.
Kemper deu varias entrevistas a médicos, psicologos ou detetives. Em todas sempre afirvama ter sido vítima de maus tratos.
Sobre os primeiros assassinatos das meninas, disse que queria era estuprá-las, mas ponderou que, matando, não haveriam testemunhas vivas.
Escolhia garotas que iam caminhando para a faculdade. Oferecia carona. Tinha um adesivo da faculdade no carro – sua mãe trabalhava lá – e isto facilitava as coisas. Contou sobre as duas primeiras que coletou assim, uma voluntariamente e outra à força. Cortou a garganta de uma e logo depois matou a outra também. Colocou os corpos no porta-malas. Foi parado, na estrada, por causa de um farol quebrado, mas de nada desconfiaram. Dirigiu-se para sua casa. Levou os corpos para o seu quarto. Fotografou-os. Foi cortando e fotografando. Às vezes parava e regozijava. Fez sexo com partes destes corpos. Depois, colocou as partes em seu carro novamente. Desovou tudo, tomando nota do lugar para depois voltar lá. Ainda fez sexo com a cabeça de uma, antes de abandoná-la.
Kemper justificou estes crimes assim: “Minha frustração. Minha inabilidade para comunicar-me socialmente, sexualmente. Eu não era impotente. Eu morria de medo de entrar em relações homem-mulher.”A terceira garota, Aiko, primeiramente foi levada a perder a consciência, depois estuprada e, enfim, assassinada. Novamente, levou a vítima para casa e desmembrou.
Kemper justificou estes crimes assim: “Minha frustração. Minha inabilidade para comunicar-me socialmente, sexualmente. Eu não era impotente. Eu morria de medo de entrar em relações homem-mulher.”A terceira garota, Aiko, primeiramente foi levada a perder a consciência, depois estuprada e, enfim, assassinada. Novamente, levou a vítima para casa e desmembrou.
No dia seguinte, Ed Kemper tinha que ir a um conselho psiquiátrico, como parte da sua condicional após a saída do hospital. Os dois psiquiatras consideraram-no ótimo. “Normal”, dissera um deles, e estavam felizes com o fato de o sistema o qual faziam parte conseguir recuperar um caso como o dele. Enquanto isto, no porta-malas do carro estava a cabeça de Aiko. Com o laudo psiquiátrico, Kemper ganhou oficialmente sua liberdade de volta.
E continuou a matar, repetindo o método.
Em uma entrevista, falou com relativa frieza de todos os assassinatos, mas, quando foi falar do assassinato da mãe finalmente chorou. O serial killer justificou este crime de várias maneiras. Uma foi que não queria que ela soubesse que ele era o assassino das garotas.Conta que a chamou para passear, ela disse que não queria. Esperou ela dormir, e entrou em seu quarto com um machado. “Foi tão difícil!” Cortou sua cabeça e a colocou sobre a lareira. Conversou com a cabeça.
Seu advogado foi o mesmo que defendeu Frazier e que estava agora no caso Mullin. Quis alegar insanidade para Ed Kemper. Enquanto aguardava julgamento, Kemper tentou cortar os pulsos duas vezes.
Seu julgamento se iniciou em 73. Três psiquiatras o consideraram normal, sabia o que fazia. Durou cerca de 3 semanas e ele foi considerado culpado por 8 mortes.
O juiz perguntou-lhe que pena achava que merecia: “Ser torturado até a morte!”, ele respondeu. Porém o julgamento foi em um período no qual foi suspenso a pena de morte naquele Estado – todas viravam, automaticamente, prisão perpétua.
Uma vez preso, pediu que lhe fizessem psicocirurgia. O que foi negado, por temerem que, depois disso, pedisse uma revisão da pena alegando estar curado.
Na prisão Kemper se comportou como "prisioneiro modelo". Sem dar trabalho e ainda ajudava cegos a "ler". Mas em uma audiênca de condicional, admitiu não estar pronto para voltar à sociedade.
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